Por Fernando Rebouças |
Frei Caneca foi um dos mentores da Revolução Pernambucana

Retornou para Pernambuco, onde começou a lecionar filosofia, geometria e retórica. Também redigiu no jornal “Tifis Pernambuco”, fundado por ele mesmo. O jornal era de oposição ao governo central.
Exerceu o jornalismo panfletário para expressar as ideias iluministas, tendo forte referência em Montesquieu e Rousseau. A partir da instauração da monarquia por D. Pedro I, em 1822, o imperador outorgou uma Constituição conservadora em 1824, na qual Frei Caneca se opôs ao lado de seu grupo.
No dia 2 de julho de 1824, os líderes de Pernambuco romperam com o poder central, e lançaram as bases para a estruturação de uma nova república, a Confederação do Equador, solicitando apoio de outras províncias da região Norte e Nordeste.
Sem apoio, o movimento foi sufocado e sofreu lutas sangrentas. A coluna de Frei Caneca foi cercada em 29 de novembro de 1824, pelas tropas legalistas. Frei Caneca foi condenado à forca.
Apesar dos pedidos de clemência por ordens religiosas, Frei Caneca foi encaminhado para a pena de morte no dia 13 de janeiro de 1825. Vários carrascos se negaram a enforcá-lo, o que obrigou a mudarem o método para o fuzilamento. Seu corpo foi deixado no Convento das Carmelitas.
Fontes:
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u324.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frei_Caneca
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